É preciso preservar a autonomia dos profissionais da saúde e disponibilizar os serviços à população


A população tem o direito ao livre acesso aos profissionais da saúde, sem que tenham de passar necessariamente por uma consulta e/ou prescrição médica.

Em abril de 2008, os planos de saúde foram obrigados a oferecer consultas com especialistas de áreas como Fonoaudiologia, Nutrição e Psicologia, mas, apesar de a maioria dos planos de saúde cobrirem os serviços obrigatórios, em alguns casos o caminho é longo para o usuário ser atendido por esses profissionais.
O caminho é longo, pois o paciente precisa passar por um médico, falar de sua condição, e este médico deve decidir se encaminha ou não o paciente para os outros profissionais de saúde.
Como admitir que os médicos façam a prescrição terapêutica em áreas do conhecimento (Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia, Enfermagem, Nutrição, Educação Física, Serviço Social, Psicologia, Farmácia, Odontologia, Biomedicina) em que eles nunca tiveram qualquer tipo de treinamento? A maioria dos pacientes (75%) é portadora de doenças crônicas. As principais doenças possuem causas multifatoriais.
Cada profissional da saúde é treinado para diagnosticar e tratar aspectos específicos dessas doenças. Assim, o correto seria o ESTADO promover a autonomia desses profissionais, colocando as habilidades e competências de cada um a serviço da vida saudável.
Para fazermos a virada na saúde, precisamos da união de todos os profissionais da saúde com a população. Essa mudança passa pela eleição de presidente, governadores, senadores e deputados federais em 2010 comprometidos com os interesses da vida saudável da população. Com um Congresso forte e vigilante dos interesses da sociedade poderemos impedir que essa situação que faz mal à saúde da população e aos interesses dos profissionais da saúde continue.