A obesidade aumenta o risco de diabetes e doenças cardíacas, e pode encurtar significativamente o tempo de vida das pessoas, sendo um dos principais males da modernidade. Buscando formas de controlar sua disseminação, pesquisadores portugueses e britânicos perceberam que melhorar a forma como os pacientes se relacionam com suas imagens corporais pode aumentar a eficiência de programas para perda de peso baseados em dieta e exercícios.
Estudo publicado na revista "International Journal of Behavioral Nutrition and Physical Activity" e elaborado na Universidade Técnica de Lisboa, em Portugal, e da Universidade de Bangor, no Reino Unido, avaliou mulheres acima do peso e obesas num programa de perda de peso com um ano de duração.
Metade delas recebeu informações gerais sobre boa nutrição, controle do estresse, e a importância de cuidar de si mesma. A outra metade participou de 30 reuniões semanais (plano de intervenção) onde foram discutidas questões como exercícios físicos, relação entre o emocional e a comida, formas de melhorar a imagem e como reconhecer isso, além de superação de barreiras pessoas para a perda de peso.
No plano de intervenção, as mulheres descobriram que a forma como elas viam seus corpos melhorou e as preocupações com formato e tamanho diminuíram. Comparado ao grupo de controle, elas eram mais capazes de regular suas próprias dietas e perderam mais peso, cerca de 7% do peso inicial, comparado com 2% do grupo de controle.