Greve de fome de Renato Dantas ganha destaque na mídia nacional




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O caso da greve de fome motivada pela demora do processo contra alienação parietal impetrado pelo ex-vereador de Natal e blogueiro Renato Dantas, ganhou destaque na mídia nacional e a ISTOÉ divulgou uma matéria falando sobre a polêmica.

Veja a matéria na íntegra:

 A demora da Justiça do Rio Grande do Norte em conceder uma sentença em um processo de alienação parental levou o blogueiro Renato Dantas a entrar em greve de fome. Dantas, que já foi presidente da Câmara de Vereadores de Natal, está sem se alimentar desde segunda-feira e garante que permanecerá em jejum absoluto até o momento em que a Justiça tomar uma decisão sobre seu processo de Guarda Compartilhada, que já se arrasta há cinco anos. Ele é pai de trigêmeos de 12 anos e acusa a ex-esposa de dificultar a convivência com os filhos e de colocá-los contra ele. “A demora da Justiça só piora o problema”, diz ele.

O ex-vereador de Natal Renato Dantas e os seus três filhos 

O ex-vereador passou os últimos três dias vivendo dentro de seu automóvel. Ele estacionou o carro em frente à escola onde os três filhos estudam. A partir desta quinta-feira Renato Dantas pretende transferir seu protesto para a frente da Corregedoria Geral de Justiça do Rio Grande do Norte. “Não vou desistir de exercer meu direito de ser pai, não sirvo apenas para pagar pensão”. Apesar de viver no mesmo condomínio que os filhos, Renato Dantas só tem direito de conviver com as três crianças quinzenalmente, aos sábados e domingos. Mesmo com 12 anos de idade, os três filhos só podem passar o dia com o ex-vereador e não podem dormir em sua residência


Dantas diz ter entrado com uma ação quando notou que as crianças estavam se afastando dele, o criticavam por qualquer motivo e diziam não querer vê-lo. "Percebi que estavam sofrendo alienação parental", diz. "Um dia que recebi a visita de uma filha, soube que ela ficou uma semana de castigo." Segundo o advogado de Dantas, Mauricio Carrilho Barreto Filho, que também é presidente da comissão de família e sucessões da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio Grande do Norte (OAB-RN), a alienação foi constatada durante o processo por relatórios psicológicos. 

Fonte: ISTOÉ