Vacina no Brasil é autorizada pela Anvisa


Imagem : Divulgação Governo do Brasil 

Neste domingo (17) os diretores do colegiado da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa se reuniram para definir o futuro da vacinação contra covid-19 na população brasileira, pois estava em pauta o pedido de uso emergencial das vacinas produzidas pela Universidade de Oxford/AstraZeneca e CoronaVac da China.

Os diretores analisaram os pedidos de uso da CoronaVac, enviados pelo Instituto Butantan e do imunizante produzido pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca solicitados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o resultado foi a decisão dos diretores pela aprovação de uso emergencial das duas vacinas. 

A Reunião - Os Critérios

Durante a reunião, que na verdade era uma explanação, foram mostrados resultados da eficácia de cada vacina bem como os cálculos reais com base em critérios científicos praticados pela Anvisa. Esta avaliação dos pedidos foi realizada tomando como base os pareceres técnicos de uma equipe de 50 pessoas dividios por áreas.

Entre os critérios para liberação do uso emergencial o colegiado avaliou os resultados dos ensaios clínicos, a qualidade do imunizante, estratégias de monitoramento e controle e as práticas de fabricação;

A eficácia a longo prazo foi um dos dados que não foram apresentados à Anvisa, haja vista que segundo a agência é um fator importantíssimo para definir mas que como se tratava de um pedido emergencial não se foi possível testificar essa eficácia. Outro critério importante que a Anvisa mostrou estar em falta nos estudos foi a quantidade de idosos ser muito pequena para entender a efetividade da vacina.

Posologia e intervalo de doses também, segundo a Anvisa, não foi possível definir um dado preciso por não ser possível um comparativo.

Recentemente o Diário Potiguar divulgou os resultados sobre a eficácia destas duas vacinas. O Instituto Butantan mostrou que a CoronaVac registrou 50,38% de eficácia global nos testes realizados no Brasil, já o imunizante produzido pela Universidade de Oxford em parceria com a farmaceutica AstraZeneca obtiveram uma eficácia média de 70,4%.

Politização

Em meio a um acirrado debate sobre a eficacia da vacina e a nítida politização envolvida na escolha dos imunizantes, a diretoria teve um desafio enorme nesta avaliação. Afinal, recentemente o Ministério da Saúde solicitou a entrega das cerca de 6 milhões de doses da CoronaVac que estão sobre o poder do Instituto Butantan que foram adquiridos pelo Governo de São Paulo através do Ministério da Saúde.

Via Saúde Today |