Bilionários estão criando “pílulas que prologam a vida”: os 90 anos serão os novos 50

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Bilionários do Vale do Silício, como Jeff Bezos, estão direcionando bilhões de dólares para startups e projetos de biotecnologia com o objetivo ambicioso de reverter o envelhecimento e prolongar a vida humana. Um dos destaques é a Altos Labs, que trabalha no desenvolvimento de tecnologias de “reprogramação celular”. Essa abordagem permite transformar células adultas em células-tronco, com potencial para regenerar tecidos e tratar condições associadas ao envelhecimento.

A promessa dessa tecnologia é revolucionária, abrangendo desde o tratamento da perda de visão até a recuperação de lesões cerebrais e degenerações musculares. Grandes nomes da ciência estão à frente da iniciativa, como Juan Carlos Izpisua Belmonte, que descreveu o processo como “o elixir da vida”, e Shinya Yamanaka, vencedor do Prêmio Nobel por sua pesquisa em reprogramação celular.

Além de Bezos, outros magnatas da tecnologia, como Yuri Milner e Peter Thiel, também investem pesado em empresas que buscam maneiras de retardar os efeitos do envelhecimento. Bezos, por sua vez, já destacou em uma carta aos acionistas da Amazon que adiar a morte é uma das aspirações mais antigas da humanidade.

Essa busca por longevidade não é nova no Vale do Silício. Iniciativas como o projeto Calico, do Google, e o Prêmio de Longevidade de Palo Alto têm incentivado avanços científicos para não apenas prolongar a vida, mas também garantir maior qualidade durante o envelhecimento.

Embora os bilhões investidos impulsionem novas fronteiras na ciência, essas tecnologias ainda enfrentam debates éticos e desafios científicos. Apesar disso, especialistas acreditam que os avanços podem transformar a maneira como a humanidade envelhece e vive.

Fonte: Saúde Today - Dr. Willen Moura