O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) mantém há três anos um convênio nas áreas animal e vegetal no valor de R$ 6 milhões, vigente até 30 de junho próximo, e analisa proposta do IDIARN de um novo convênio para os próximos cinco anos da ordem de R$ 14 milhões.
A reunião contou ainda com a presença do chefe da Divisão de Defesa Agropecuária, Evádio Pereira, e dos chefes de serviços de inspeção, fiscalização e sanidade vegetal, Tibério Souza, e de saúde animal, Ana Cristina Duarte, além do responsável técnico do PNEFA no RN, Eleu Pereira.
Uma das maiores preocupações do Governo Federal é quanto ao pequeno contingente de fiscais estaduais agropecuários e da necessidade urgente de designação das chefias vacantes da diretoria de defesa vegetal e das Unidades Locais de Sanidade Animal e Vegetal (ULSAV´s) no interior do estado.
Outras recomendações são para que os equipamentos e veículos adquiridos com recursos do convênio sejam utilizados na atividade fim do IDIARN, assim como há necessidade de assinatura de um termo de cooperação técnica com a Emater, para o atendimento aos criadores na emissão do Guia de Trânsito Animal (GTA) e na declaração de vacinação de seu rebanho, além de outras questões técnicas.
Ao mesmo tempo, os representantes do Ministério da Agricultura garantiram ao secretário estadual Betinho Rosado a disponibilidade de darem continuidade à capacitação do pessoal do IDIARN e às videoconferências com os Departamentos de Sanidade Animal (DSA) e Vegetal (DSV) para acompanhamento e controle das ações.
O secretário da SAPE, Betinho Rosado, manifestou seu interesse em colaborar com o governo federal e garantiu que as pessoas designadas para as chefias terão o perfil exigido pelo governo do estado para a gestão desse tipo de serviço. Quanto às demais recomendações, sugeriu uma nova reunião para esta quinta-feira (5), às 16 horas, em seu gabinete.
Finalizando, o superintendente Teixeira Júnior lembrou ao secretário Betinho Rosado da importância da inclusão no projeto do Aeroporto de São Gonçalo do Amarante (ASGA) de um terminal de cargas vivas, destinado ao transporte de animais, considerando o futuro fluxo nacional e internacional previsto para aquele complexo aeroportuário.