Dando continuidade ao processo de conhecer e analisar, através de uma radiografia socioeconômica do Brasil, a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio - CDEIC realizou na tarde desta quarta-feira (14), mais uma audiência pública, com o tema: "Crescimento Acelerado dos Serviços da Dívida Pública".
O  objetivo da audiência foi discutir os níveis de evolução do serviço da  dívida líquida do Setor Público, apropriação de juros e a situação  fiscal de modo geral e ainda a elevação da taxa de inflação. Foi feita  uma contextualização do ambiente em que esse tema se insere e os  superávits primários significativos. Numa escalada comparativa desde  2001 para os dias atuais, houve um viés de declínio. Esses resultados  primários, associados a uma estrutura de política econômica bem  definida, que tem se consolidado ao longo desses anos, permitiram que a  evolução da dívida líquida do setor público, ao longo da década, fosse  benigna. O Brasil saiu no final de 2001 de um patamar da dívida de 55%,  subiu em 2003 para 60% e de lá para  cá caiu, atingindo agora em julho 39,4%, divida líquida do setor  público em relação ao PIB.
Participaram  das discussões sobre a Matéria, o presidente da CDEIC e Dep federal  João Maia (PR-RN) e os Deputados Dr. Ubiali (PSB-SP), autor do  requerimento que solicitou a audiência, Renato Molling (PP-RS) e Alfredo Kaefer (PSDB-PR), além do Sr. Túlio José Lenti Maciel, Chefe do Departamento Econômico do Banco Central. 
            Para  o presidente da CDEIC, deputado João Maia, o debate sobre o sucesso da  política econômica brasileira é de grande importância.  "O pagamento do serviço da dívida do setor público,  juros, retira recursos diretos de setores essenciais tais como saúde,  educação e segurança. Daí a importância da queda da divida em relação ao  PIB e, tão importante ainda, é a queda da taxa básica de juros que  reduz o custo da rolagem dessa dívida", garante João Maia.