Cruze argentino. No Brasil, só no 2º semestre

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A General Motors já começou a apresentar o Cruze para a Argentina, onde a nova geração do sedã será produzido. Enquanto os hermanos fazem até o test-drive do modelo, por aqui teremos que esperar até o 2º semestre, ainda sem uma data confirmada – embora tudo indique que será antes de setembro, para sair na frente do novo Honda Civic.




Perdemos o Cruze para os argentinos. A produção na fábrica em São Caetano do Sul (SP) foi trocada por um complexo mais moderno, em Rosário, que recebeu um investimento de US$ 740 milhões. Vão exportar para mais países, enquanto oCruze brasileiro era mais restrito. O modelo anterior vendido na Argentina, por exemplo, vinha da Coreia do Sul.

O visual mais agressivo que já vimos por fotos foi mantido em sua maior parte. As diferenças estão nos faróis de neblina, redondos na versão latina, enquanto o americano usa um formato retangular, mudando também a área em seu entorno no para-choque dianteiro; o para-choque traseiro perdeu os detalhes de plástico preto para dar lugar a uma peça única na cor da lataria; uma barra cromada acima da área da placa no porta-malas; e o desenho interno da grade frontal, com hastes no lugar do formato de colmeia.

Vai apostar em um pacote mais completo de equipamentos, com luzes diurnas de LED, acabamento de couro sintético e tecido, central multimídia MyLink 2 com tela touchscreen de 7 polegadas (8” na versão LTZ), e sistema Start-Stop, que desliga o motor e o deixa em estado de espera em paradas curtas. Segurança também tem de sobra. São seis airbags, controle de tração e estabilidade, monitoramento de pressão dos pneus, detector de ponto cego e piloto automático adaptativo com sensor de colisão.

O motor 1.4 turbo está confirmado também para a versão nacional, capaz de gerar 153 cv a 5.000 rpm e 24,5 kgfm a 2.000 rpm, e que pode ser combinado a um câmbio manual ou automático, ambos de seis marchas. A medição da GM diz que vai de 0 a 100 km/h em 8,5 segundos. Já o consumo, em testes feitos nos EUA, deu 14 km/l. Será a única opção de motor, aposentando o 1.8 aspirado e, para os argentinos, o 2.0 turbodiesel.

E os preços? A GM ainda não confirma, embora tenha dado a entender que seguirão a estratégia da S10 renovada, mantendo os preços atuais para ficar mais competitivo. Já a versão hatchback está confirmada, mas fica só para 2017.

IG