Como a Polícia encontrou os fugitivos da Penitenciaria de Mossoró


Imagem: Reprodução Redes Sociais / Polícia Federal e PRF

Os dois homens que escaparam da penitenciária federal de Mossoró, localizada no Rio Grande do Norte, foram encontrados e presos após 51 dias de fuga. Esta foi a primeira fuga registrada em um presídio de segurança máxima no Brasil. 

Os fugitivos, Deibson Cabral Nascimento, conhecido como Tatu, e Rogério da Silva Mendonça, conhecido como Martelo, ambos integrantes da facção Comando Vermelho do Acre, foram localizados em Marabá, no Pará, a aproximadamente 1.600 km de distância de Mossoró. 

 Após sua fuga em 14 de fevereiro, os dois detentos foram capturados quando se deslocavam em três carros para Marabá, estando em veículos diferentes e acompanhados por outros quatro homens. A captura foi realizada em uma ação conjunta entre a Polícia Federal (PF) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-222. 

Os fugitivos planejavam deixar o Pará quando foram recapturados, mas as autoridades não tinham informações sobre seu destino final. Eles foram descritos pela polícia como "matadores do CV" e são conhecidos por serem encarregados de assassinatos dentro da facção. Ambos possuem extensa ficha criminal e cumpriam penas de longa duração. 

 A fuga dos detentos ocorreu por meio da abertura de uma parede da penitenciária e posterior fuga pelo telhado, utilizando um buraco aberto próximo a uma luminária da cela. A operação de busca mobilizou diversas forças policiais, incluindo o emprego de cães farejadores, drones e helicópteros, bem como o reforço do policiamento nas fronteiras. 

Durante o período em que estiveram foragidos, os fugitivos contaram com uma rede de apoio, sendo que diversas pessoas foram presas por suspeita de ajudá-los. Entre elas, um mecânico que teria recebido dinheiro para auxiliá-los. 

As investigações continuam para apurar se houve facilitação na fuga e identificar outros possíveis envolvidos. Após serem recapturados, os fugitivos foram encaminhados de volta à custódia e as autoridades continuam investigando o caso para evitar futuras fugas e desmantelar possíveis redes de apoio a detentos em fuga.

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