
Inspirado na tradicional maçã do amor, o novo queridinho das redes sociais — o morango do amor — chegou com força ao Rio Grande do Norte. Combinando morango fresco, brigadeiro cremoso e uma calda crocante de açúcar vermelho, o doce movimenta confeitarias em Natal e Mossoró e tem gerado filas, viralizações e um faturamento expressivo.
💼 Sucesso explosivo em Natal
A confeiteira Carol Melo iniciou a produção há cerca de 20 dias após ver a receita bombar na internet. Segundo ela, o segredo está na técnica: "Fui para o YouTube, aprendi, aperfeiçoei e cheguei à calda perfeita. Desde então, virou um sucesso."
Com unidades vendidas a R$ 17,50, a produção diária varia entre 400 e 750 doces — o que garante a Carol faturamento de R$ 7 mil a R$ 13 mil nas quatro lojas da marca Caroli. Os estoques esgotam em menos de 30 minutos, e os canais de venda estão congestionados.
Ela reconhece que o impulsionamento veio das redes sociais: "Sem elas, esse boom nas vendas não teria acontecido. Elas foram fundamentais."
📈 Expansão em Mossoró
Em Mossoró, o fenômeno também se instalou. A confeiteira Ana Eliza vende cerca de 300 unidades por dia, a R$ 12 cada, e afirma que nunca viu nada igual em 11 anos de doceria. “Já tive alta demanda em épocas como Páscoa e Natal, mas nunca por um único produto, impulsionado apenas pelas redes.”
Ela destaca a complexidade da produção: da higienização do morango à temperatura exata da calda e do brigadeiro. “São várias etapas até o resultado final.” Ana já testa variações com uva, kiwi, maracujá e pistache, e conta que o faturamento da loja praticamente triplicou.
🎥 Virais e bastidores sinceros
Outra confeiteira de Mossoró, Karol Ferreira, viralizou ao mostrar um erro na produção. Tentou usar papel filme para aperfeiçoar a técnica, mas tudo grudou. “Foi um caos. Mostrei e brinquei: isso é um morango do amor ou do ódio?”
A honestidade conquistou o público. O vídeo gerou centenas de comentários e atraiu ainda mais clientes. “Não é simples. Depois que viralizou, passei a postar os acertos e a repercussão só cresceu.”