Quem é o homem que foi preso por fazer live na cadeira de Moraes

Polícia Federal prende bolsonarista que fez live na cadeira de Moraes em 8/1

O empresário Aildo Francisco Lima, apelidado de "Bahia", encontra-se entre os detidos na 17ª etapa da Operação Lesa Pátria. Ele foi identificado após ter realizado uma transmissão ao vivo enquanto estava na cadeira do Ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, durante manifestações extremistas. Bahia foi preso em São Paulo, e outros dois mandados de prisão foram emitidos: um para Basilia Batista, também em São Paulo, e outro para a advogada Margarida Marinalva de Jesus Brito, no Distrito Federal. Segundo apuramos, o portal r7, inclusive, tentou entrar em contato com a defesa dos envolvidos mas até o fechamento da matéria não houve qualquer atualização.

A Polícia Federal está investigando se os suspeitos cometeram os seguintes crimes: abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

Imagem: Reprodução Redes Sociais

As investigações estão em andamento e a operação é contínua. O objetivo é identificar indivíduos que participaram da depredação, incitaram, financiaram ou promoveram os eventos ocorridos em 8/1, em Brasília/DF, quando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal foram invadidos.

A operação também está cumprindo dez mandados de busca e apreensão.


A Ordem dos Advogados do Distrito Federal (OAB-DF) confirmou que Margarida Marinalva de Jesus Brito é conselheira da Subseção de Águas Claras e que sua inscrição não possui nenhum registro de suspensão. O órgão destacou que tem "atuado como terceiro interessado em favor da Dra. Margarida, pois, até o momento, as informações disponíveis indicam que sua atuação se deu dentro dos limites da advocacia".

"Ainda não tivemos acesso à decisão para conhecer os fundamentos invocados e as próximas providências, mas não permitiremos a criminalização da advocacia", informa o comunicado.