🧠 Avanço revolucionário: neurônios artificiais imitam células nervosas humanas com precisão inédita

Pesquisadores alcançaram um marco histórico na convergência entre biologia e tecnologia ao criar neurônios artificiais que replicam quase por completo o funcionamento das células nervosas humanas. O novo modelo consegue emitir sinais elétricos, responder a estímulos químicos e operar com níveis de energia muito próximos aos do cérebro humano.

📅 O estudo, publicado em 29 de setembro na revista Nature Communications, representa a primeira vez que um dispositivo eletrônico funciona dentro da mesma faixa de voltagem e consumo energético dos neurônios reais — um passo crucial para a integração com tecidos vivos.

🔌 Até agora, os neurônios artificiais exigiam tensões elevadas, o que dificultava sua aplicação em sistemas biológicos. A inovação veio com a combinação de um memristor — componente que armazena informações elétricas de forma semelhante ao cérebro — com um circuito de resistores e capacitores. Essa estrutura gerou pulsos elétricos de cerca de 120 milivolts, exatamente o valor dos potenciais de ação humanos, com consumo energético mínimo por disparo.

🧪 Os testes mostraram que os neurônios artificiais reagem a íons e neurotransmissores como sódio e dopamina, ajustando automaticamente a frequência dos impulsos elétricos. Em uma das experiências, o dispositivo foi conectado a células cardíacas cultivadas em laboratório e conseguiu sincronizar sua atividade com os batimentos das células vivas, reagindo em tempo real.

🧬 Segundo os autores, essa tecnologia abre caminho para o desenvolvimento de próteses neurais, sensores médicos e sistemas híbridos capazes de se comunicar diretamente com o cérebro e outros órgãos. Apesar do avanço, os testes ainda estão em fase inicial e foram realizados fora do corpo humano.

🚀 Mesmo assim, o feito é considerado um divisor de águas na engenharia neuromórfica — campo que busca criar circuitos inspirados na estrutura e eficiência do sistema nervoso. No futuro, redes compostas por milhares desses neurônios artificiais poderão unir a adaptabilidade do cérebro humano à velocidade e precisão das máquinas.

Com informações de Pardal Tech