A demência costuma ser associada à velhice, mas Stefan Tankov, um britânico de apenas 38 anos, desafia essa ideia. Diagnosticado com demência frontotemporal precoce, sua trajetória revela como essa condição pode surgir de forma inesperada e devastadora.
👀 Os primeiros sinais: mudanças sutis, mas alarmantes
Foi sua esposa, Sile Tankov, quem percebeu que algo estava errado. Em 2022, Stefan começou a agir de forma estranha: tornou-se emocionalmente distante, passou a agir como uma criança e teve dificuldades com tarefas simples, como pegar um ônibus. Ele deixou de se interessar pelo dia da esposa e passou a se fixar no jantar e nos horários das refeições. Pouco depois, ia direto para a cama.
🧩 Diagnóstico difícil e tardio
Inicialmente, os médicos suspeitaram de depressão e diabetes tipo 2. Mas os sintomas se intensificaram: Stefan perdeu a capacidade de manter um emprego, esqueceu responsabilidades básicas e se isolou. Após novos exames, veio o diagnóstico definitivo: demência frontotemporal precoce.
🧬 Entendendo a demência frontotemporal
Essa forma de demência afeta os lobos frontal e temporal do cérebro, responsáveis por comportamento, personalidade e linguagem. Segundo a Alzheimer Society, os primeiros sinais incluem mudanças de comportamento e dificuldades na fala. Ao contrário do Alzheimer, a memória pode permanecer intacta nos estágios iniciais, mas com o tempo surgem confusão, perda de habilidades motoras e dificuldades para engolir.
Editor local de Saúde: Dr. Willen Moura